Santa Brigída
23 de julho de 2024Peregrinação das Relíquias de Santa Teresinha
25 de julho de 2024Santa Cristina nasceu em Tiro, Itália perto do lago de Bolsena, em 288 D.C., filha de um rico e poderoso magistrado, chamado Urbano. Ela é considerada protetora contra os males da depressão.
Seu pai era pagão e perseguia os cristãos impondo-lhes os piores castigos e torturas, às vezes dentro de sua própria casa. Cristiana via tudo, e ficava abismada com a crueldade do pai e a serenidade e alegria com que os cristãos enfrentavam a perseguição. Através do testemunho dos cristãos, ela começou a conhecer Jesus e quis conhecer mais profundamente esta fé que tantos perseguiam.
Uma escrava cristã ficou presa na casa de Cristina por um bom tempo. Ao vê-la, percebeu que a menina tinha interesse em conhecer mais sobre os cristãos e sentiu que o seu coração estava aberto e que queria conhecer Jesus, a escrava preparou-a para receber o batismo. Terminada sua preparação, ela foi batizada sem que o pai soubesse. Ela passou a defender os cristãos e a se interessar pela comunidade cristã local.
Ao ver que o comportamento de Cristina havia mudado, Urbano começou a pressioná-la pedindo que preste culto aos ídolos romanos e ofereça sacrifícios a eles. A filha, porém, disse não. Pressionada pelo pai, ela respondeu: “Tolo é vosso medo, tola a vossa advertência; diante de um deus cego aos sofrimentos do povo, surdo ao clamor dos fracos, eu não peço favores e não acendo uma vela. Ao Deus vivo ao Senhor do céu e da terra que nos enviou seu Filho Jesus, a este, sim, apresento sacrifícios de verdade e amor”.
O pai, inconformado, ameaçou Cristina, porém, ela respondia a isso participando da celebração da Eucaristia e de outras reuniões dos cristãos, visitando os encarcerados, dando esmola aos pobres. Sua coragem e caridade fizeram-na vender as imagens dos ídolos que tinha em seu quarto para adquirir bens em favor dos pobres. O pai ficou furioso. Por isso, Cristina foi chicoteada. Muitos de sua casa lhe pediram para que ela aceitasse a vontade do pai, mas ela respondia: “Deixar a vida não me custa; abandonar minha fé, isto nunca”.
Seu pai, cada vez mais furioso e inconformado, continuou com as torturas, amarrando a filha e lançando-a ao fogo. A história conta que, nesse momento, um anjo protegeu-a e as chamas não lhe fizeram mal. Mais irado ainda, mandou prender a filha. Cristina permaneceu em oração, entregando seu coração e sua vida ao Senhor. Então, mandou amarrá-la a uma pedra de moinho e jogá-la no lago. Conta-se que, milagrosamente, a pedra boiou e Cristina não se afogou. A fúria do pai foi tão forte que seu coração não resistiu e ele morreu.
Cristina foi acusada pela morte do pai e foi presa. Dio, o sucessor do seu pai, nada conseguiu e submeteu Cristina a terríveis torturas como jogá-la ao fogo. Porém, mais uma vez, o fogo não a queimou. Ordenou, então, que ela fosse jogada às víboras, mas nenhuma picou a menina. Mandou cortar sua língua, mas, mesmo assim, ela continuou cantando louvores ao Senhor.
A essa altura, os cristãos se fortaleceram na fé e vários outros se converteram a Jesus vendo o testemunho inacreditável de uma menina de apenas doze anos. Então, Dio ordenou que ela fosse morta a flechadas. Ela faleceu no dia 24 de julho do ano 300.
Oração:
Sede para todos nós, ó Deus Altíssimo, exemplo de fidelidade e de espírito resoluto para que possamos imitar a vida de Santa Cristina, que sofreu e morreu professando a fé cristã. Dai-nos, por sua intercessão, a Graça que ousamos pedir. Por Cristo nosso Senhor. Amém!